O método de coprodução pode ser usado no próprio processo de design da moeda para superar alguns dos problemas citados acima. No entanto, como as necessidades, os recursos e os objetivos são únicos para cada indivíduo e comunidade, não existe um plano de coprodução definitivo. Pelo contrário, certos princípios orientadores devem ser considerados.

Por exemplo, dentro de um projeto de moeda, a coprodução deverá envolver:

1. Desenvolver as capacidades existentes das pessoas: Identifique os pontos fortes e os ativos que eles trazem para a mesa. Apoie ativamente as pessoas para utilizá-los em todas as fases do projeto monetário.
2. Mutualidade e reciprocidade: Oferecer aos stakeholders uma série de incentivos que lhes permitam trabalhar em relações recíprocas com os profissionais e entre si, com expectativas partilhadas e geridas.
3. Redes de apoio de pares: Envolver redes pessoais e de pares juntamente com especialistas em moeda é a melhor forma de transferir conhecimento.
4. Desfocando distinções: Reduzir as barreiras entre profissionais e destinatários, e entre produtores e consumidores, reconhecendo que as pessoas são de facto especialistas nos seus próprios hábitos e necessidades e, como tal, na forma como uma moeda pode alinhar-se com estes.
5. Facilitar em vez de entregar: Ver a moeda como um catalisador e facilitador da mudança, e não como o agente central da mudança em si.
6. Reconhecendo as pessoas como ativos: Ver as pessoas como parceiros iguais na concepção e distribuição da moeda, em vez de destinatários passivos e encargos para o projecto.